quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

A salada

Hoje de manhã ouvi o Ricardo Araújo Pereira falar nas pessoas que cortam parvamente o pão. Devo começar por dizer que partilho da mesma opinião e defendo até que essas pessoas deveriam ser obrigadas a comer pão de forma para o resto da vida!

Mas não posso deixar de fazer um comentário sobre as pessoas que servem a salada no mesmo prato da feijoada... mas o que é isto?!

Eu adoro salada, seja ela do que for, tenha ela o que tiver, desde que seja em modo de compatibilidade com o conceito de salada. Tomate, alface, cenoura, cebola, rúcula, queijo, azeitonas, cogumelos, milho, pinhões, frango desfiado, costeleta de novilho, etc... vai tudo bem.
Agora, misturar a salada com a feijoada, cheia de molho, mais quente que a água do chá, isso não! Aquilo fica tudo cozido. A alface fica a parecer esparregado, o tomate parece um diospiro, até o milho quase se transforma em pipocas... e nada disto vai bem numa salada!

Para aqueles que chegam ao fim deste texto confusos porque acham que "salada" é um sinónimo de "alface", só tenho uma coisa para vos dizer... mãe 'da Deus!!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

As faixas dos autocarros

A utilização que os motoristas de autocarros fazem das faixas de circulação para autocarros é engraçada...

Quando uma rua com duas faixas, uma de circulação normal e uma de circulação para autocarros, táxis e bicicletas, chega a uma curva ambas as faixas passam a ser faixas de autocarros. Sim, porque obviamente um autocarro não consegue fazer a curva sem ocupar as duas faixas. Até aqui tudo bem. Mas esse facto não dispensa os senhores motoristas de autocarros de terem cuidado com os carros ou motas que vêm na faixa de circulação normal! A faixa de circulação para autocarros não permite fazer uma curva ocupando totalmente a faixa do lado (a dos carros e motas) sem fazer pisca previamente assinalando que se vai ocupar aquela faixa e muito menos quando existem veículos nessa faixa!

Se um carro se coloca na faixa de circulação para autocarros porque eventualmente está próximo de uma saída à direita dessa rua é instantaneamente um maçarico que não sabe o código da estrada, leva com máximos durante 10 minutos, buzinadelas em ritmo bélico e claro, vai com o autocarro colado no vidro de trás até virar para a direita.

Se um autocarro vai numa dessas faixas privilegiadas e quer fazer uma curva está à vontade. Quem vier lá que se desvie (não sei para onde) ou páre, porque o autocarro pode fazer o que quiser, é grande.

Vou revelar uma coisa. Acirculação nas faixas reservadas aos autocarros não é regida por um código diferente, segundo o qual se tem prioridade sobre todos, sejam quais forem as circunstâncias.

E agora vou fazer uma sugestão. Façam como eu: quando vou numa rua com a faixa de circulação normal e a faixa de circulação para autocarros, ao aproximar-me de uma curva vejo se vem lá algum autocarro perto da curva também. Se não vier sigo caminho, desapontado. Se vem lá algum autocarro eu abrando a marcha, de forma a que quando o autocarro chegar ao momento de ocupar a faixa do lado para fazer a curva estou lá eu... e faço a curva mesmo devagarinho, por razões de segurança, obviamente. E também para chatear os motoristas dos autocarros.

Até hoje nenhum chegou a bater-me, o que é uma pena porque preciso de pintar o meu carro...!